O heroísmo do nosso tempo – Trecho Diário

Uma nova pesquisa publicou que 74% dos israelenses acendem velas todas as noites. É uma estatística incrível. Vamos olhar o mundo honestamente: Nenhum Antíoco nos persegue e nos proíbe de viver como judeus. Como preservamos o fogo dos Macabeus, o entusiasmo, quando não há mais “proibido” e tudo é “permitido”? Quando não há nenhum mal nos perseguindo e a sociedade te transmite: “Irmão, faça o que quiser, não importa?” As histórias de nossos ancestrais que se esconderam, perseguidos e torturados, em Chanuká e em todas as gerações, são emocionantes e importantes – mas e nós? É fácil manter a identidade quando você está em uma clara guerra entre o bem e o mal. Em um mundo aberto, tudo é mais confuso e complexo. O desafio de criar uma identidade forte, absoluta e significativa torna-se crítico, vital.
Hoje, quando dizemos “fanatismo” ou “auto sacrifício”, pensamos principalmente em Bin Laden ou Nasrallah, numa ideologia que santifica a morte. Mas como santificamos a vida? Como o judaísmo pode inflamar um fogo positivo, de bondade, de solidariedade, de luz? Todos os anos, em Chanuká, torna-se evidente que há uma grande maioria interessada em continuar a história desta festa, de geração em geração. Queremos preservar os valores de nossos ancestrais Asmoneus (Hashmonaim), mesmo em um mundo onde Antíoco não existe, não porque nos escondemos de decretos, mas por alegria, vontade e amor. E isso também – uma espécie de heroísmo hoje em dia. Feliz Chanuká.

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