Sivan Rahav Meir

Respeitar o que eles quiseram desprezar / O Trecho Diário

O Rabino Yoni Lavi escreveu o seguinte: “Uma onda de choque foi sentida ontem, diante das imagens duras da sinagoga que foi profanada em Jerusalém. Há muitos anos há aqueles que tentam queimar os livros do povo judeu, para atingir sua alma através do dano aos seus ensinamentos. O inimigo pode queimar o pergaminho em que a Torá foi escrita, mas não o conteúdo da Torá. É sempre assim. Você pode ferir nossos corpos, mas o espírito e a alma não podem ser vencidos. De acordo com a lei judaica, há dois eventos aos quais nossa reação é semelhante: quando uma pessoa morre e quando um rolo da Torá é profanado e queimado. Em ambos casos, rasgamos a roupa em sinal de sofrimento. Por quê? Porque nós não tratamos os rolos da Torá como um banco de dados da Torá, como uma coleção de textos, assim como não tratamos uma pessoa falecida como uma coleção de órgãos que se acumularam em um mesmo lugar, mas como uma alma. Simbolicamente, expressamos tristeza rasgando a roupa e lembramos que a mensagem do livro nunca pode ser rasgada e queimada. Então, qual é o papel de alguém exposto a tal evento? A polícia fará sua parte para capturar os infratores, mas cada um de nós tem a tarefa de assumir responsabilidade – de santificar mais o que eles queriam profanar, de respeitar mais o que eles queriam desprezar.

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